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fevereiro 03, 2015 3 min ler

O envelhecimento ocorre e não podemos evitar.

Em parte, essa informação está correta, mas somente em parte.

O envelhecimento pode ser contemplado em dois aspectos: intrínseco e extrínseco. O envelhecimento intrínseco é o envelhecimento geneticamente determinado, ou seja , o envelhecimento que não podemos combater. É o envelhecimento fisiológico, gradual e natural, que nossas células nasceram geneticamente programadas para, na sua evolução, sofrer modificações que as levem ao envelhecimento. No caso da pele, as células são programadas para sofrerem modificações no colágeno, o que leva a flacidez e rugas finas. Este envelhecimento não pode ser evitado.

Já o envelhecimento extrínseco ocorre pela ação de agentes agressores que aceleram de forma muito intensa o envelhecimento, como a poluição, o tabagismo, a carência de vitaminas e o maior e mais importante deles: a radiação solar.

Se a radiação solar é a principal causa para o envelhecimento da pele, o uso do protetor solar é a principal arma na prevenção das tão indesejadas rugas, marcas de expressão e sinais de flacidez cutânea. Mas será esse o principal motivo para usarmos o protetor solar? Para alguns, pode até ser que sim, porém, a prevenção do câncer de pele, é, de fato, a sua função mais importante.

O protetor solar tem a capacidade de absorver, refletir e proteger a pele da radiação ultravioleta, que pode causar danos ao DNA das células, podendo levar ao câncer de pele. Dessa forma, o protetor solar se torna a principal arma na proteção contra as rugas e contra o câncer de pele. Então por que não usar?

Os principais motivos que tenho observado para a não utilização do fotoprotetor são a cosmética, a falta do hábito e a desculpa de “não poder ficar bronzeado”.

Sobre a cosmética

A tecnologia na produção do protetor solar evoluiu muito nos últimos anos. Hoje temos disponíveis no mercado protetores em versões para os mais variados tipos de pele. As peles com maior tendência à oleosidade hoje se beneficiam de protetores com substâncias como o Dry-FloTM Pure, que absorve a oleosidade da pele, deixando um toque seco durante todo o dia. Os que preferem poupar tempo, podem escolher um produto que já contenha hidratante, protetor solar em fator de proteção adequadamente alto e um tratamento antioxidante em um único produto. Para homens que optam por praticidade, as formulações em sérum são praticas e rápidas já que são transparentes, secam rapidamente e não deixam o antigo vapor das formulações em gel à base de álcool. Formulações em spray, espuma, bases compactas e bastões facilitam a aplicação dos produtos e tem aumentado a adesão ao tratamento.

O Filtro deve ser aplicado em toda a pele que ficar exposta ao sol e deve ser reaplicado ao longo do dia. É importante lembrar também que após atividades esportivas com suor ou atividades aquáticas, ele deve ser reaplicado.


A falta de hábito

A falta de hábito tem sido combatida no árduo trabalho cotidiano dos Dermatologistas e em campanhas de conscientização na prevenção do câncer de pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Usar protetor solar deve ser considerado um hábito de cuidado pessoal, assim como os hábito de higiene que estamos tão acostumados. Podemos pensar em passar protetor assim como escovamos os dentes pela manhã. Costumo recomendar que os pacientes deixem seu protetor junto com a sua escova de dentes para facilitar o uso. Outra tática é já ensinar as crianças pequenas que se deve escovar os dentes ao acordar e já passar o protetor solar. É tudo uma questão de costume!

E o bronzeamento?

O bronzeado é causado pela radiação Ultravioleta A e B, que quando em contato com a pele, oxida a melanina e estimula sua produção. Este é um mecanismo de defesa do corpo contra o câncer de pele. Pessoas de pele muito clara que tentam se bronzear pelo sol e nunca conseguem, sempre ficando vermelhas e queimadas, tem uma chance maior de desenvolver um câncer de pele, uma vez que não desenvolvem o mecanismo de defesa, que no caso é o bronzeado, e somente fazem uma grande exposição do DNA de suas células desprotegidas à radiação solar. E quem consegue se bronzear? O bronzeado normalmente auxilia na proteção do câncer de pele. Ajuda, porém não protege totalmente. E se consideramos o envelhecimento então... aí as coisas ficam literalmente feias! O bronzeado originado pela radiação solar só aumenta o envelhecimento, estimulando cada vez mais a perda do colágeno da pele e a formação de novas ruguinhas. O uso do protetor solar é recomendado para todos! Regularmente!

Dra. Nicolle Gollo Mazzotti
Médica Dermatologista
Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia